João Alves das Neves

JOÃO ALVES DAS NEVES

Um Pessoano amante da Cultura Portuguesa

João Alves das Neves nasceu em Pisão de Coja (Arganil) a 30 de Maio de 1927, filho de João Francisco Alves e de Maria dos Anjos Neves Ventura. Fez o curso comercial, que diz, não gostou.

Passou pelo teatro que também abandonou, até que descobriu o Jornalismo. Estudou em Lisboa, no Porto e em Paris, onde se formou na École Supérieure de Jornalisme e o Institut dês Estudes Internationales (Paris).

In: A Comarca de Arganil nº 3276 (06.09.1946)
Vista Geral do Pisão
Livro da autoria de João Alves das Neves, publicado em 1986
In: A Comarca de Arganil nº 4433 (22.11.1955)

João Alves das Neves era casado com a professora Idalina da Conceição Gomes e pai de João Ricardo Gomes das Neves e de Maria Virgínia Gomes das Neves.

In: A Comarca de Arganil nº 3210 (08.01.1946)
1952 – Casamento na capela do Pisão
In: A Comarca de Arganil nº 3872 (12.02.1952)

A Comissão de Melhoramentos e Beneficência do Pisão foi fundada em Lisboa em 03.12.1945. João Alves das Neves pertenceu à primeira direcção ocupando o cargo de secretário.

Antes de se fixar no Brasil, trabalhou no Diário Ilustrado e na Agência France Presse e foi ainda colaborador dos jornais Primeiro de Janeiro, Diário Popular, Nova Renascença e na revista Ocidente, todos já extintos.

Entre 1951 e 1954 trabalhou na Radiodifusão Francesa.

In: A Comarca de Arganil nº 5002 (12.09.1959)

Em 1958 foi para o Brasil e aí começou a trabalhar no jornal O Estado de S. Paulo, onde trabalhou durante 31 anos até se aposentar.
No Brasil fez uma pós-graduação na Faculdade de Comunicação Social “Cásper Líbero”, São Paulo, pela qual se tornou Especialista em Comunicação Social. Durante 24 anos foi professor e pesquisador desta Faculdade, tendo ainda chefiado o Departamento de Jornalismo da mesma.

“A História da Comunicação que leccionei durante cerca de 25 anos na Faculdade de Comunicação Social “Cásper Líbero” – pioneira do ensino jornalístico no Brasil – foi a que mais me interessou, entre outras cadeiras. Trata-se de um tema ligado de perto ao jornalismo profissional que exerci por mais de meio século: exige conhecimento e interpretação.” (…)

João Alves das Neves

(…) “Das aulas práticas, passei à busca e selecção dos jornais e revistas que apresentei nas 16 mostras no Brasil (12), Portugal (2), (França, na UNESCO, em Paris) e em Macau. E, como pesquisador, publiquei 2 livros: História breve da Imprensa de Língua Portuguesa no Mundo (Lisboa, 1989) e A Imprensa de Macau e as Imprensas de Língua Portuguesa no Oriente (Macau, 1999). A informação sobra, mas nunca dirigi nenhum museu.”

João Alves das Neves

Sede da Fundação Casper Libero, na avenida Paulista, em 1950 (ainda em construção)
1964 – Jantar no Clube Nacional – São Paulo

Fundou as revistas “Portugália” (14 volumes) e “Comunidades de Língua Portuguesa” (22 vols.), em São Paulo, onde dirigiu também uma Galeria de Arte, durante 8 anos e onde organizou mais de 70 exposições, além de mostras da imprensa em várias cidades brasileiras e portuguesas, assim como em Paris (UNESCO, em 1991) e Macau (1992).

Organizou vários colóquios em São Paulo: o de Estudos Pessoanos Luso-Brasileiros (1985); 0s 40 anos da “Távola Redonda” (1988), Intelectuais e Artistas Portugueses no Brasil (1990).

“Além de professor e jornalista notável, Alves das Neves foi um homem de letras que ultrapassou o papel. Incansável, suas ações, de imensa diversidade cultural, iam da promoção de seminários, encontros, colóquios e exposições, à edição de revistas, como a Revista das Comunidades de Língua Portuguesa, com 22 números, na qual tive a honra de colaborar, compondo o conselho editorial e escrevendo artigos. A abordagem priorizava as questões culturais luso-brasileiras abarcando os 8 países de língua portuguesa.”

Dalila Teles Veras

1989 – Brasil – São Paulo – Inauguração do monumento da artista plástica Maria Trene Vilar em homenagem a Fernando Pessoa

Em 1987, fundou e presidiu o Centro de Estudos Americanos Fernando Pessoa para ser o porta-voz e defensor dos interesses da literatura entre Portugal e Brasil, através do qual organizou diversos encontros culturais sobre os países de língua portuguesa.

Foi um dos coordenadores do I e II Encontro de Jornalistas e Escritores de Língua Portuguesa (São Paulo, 1984, e Porto, 1987) e do III Encontro dos Intelectuais e Artistas da Diáspora e o II Colóquio dos Poetas da Língua Portuguesa (Arganil – 1997).

Em 1988 João Alves das Neves recebeu o prémio Esso de Informação Cultural. Para além desta condecoração João Alves das Neves recebeu diversas outras distinções atribuídas pelos governos de Portugal e do Brasil, das quais se destaca a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (1972) por serviços culturais prestados a Portugal e também o prémio sobre um trabalho que escreveu em homenagem a Fernando Pessoa.

Foi ainda diretor da várias associações Luso-Brasileiras, no Brasil e em Portugal. Publicou cerca de 3 dezenas de livros, sete dos quais sobre Fernando Pessoa e outros sobre Machado de Assis, Graciliano Ramos, Camões e outros autores dos dois paises.

In: A Comarca de Arganil nº 6916 (01.08.1972)

Em 2003, por intermédio do Centro de Estudos Americanos Fernando Pessoa realizou-se o IX Encontro dos Países de Língua Portuguesa, para o debate das questões ligadas à diáspora, as literaturas de língua portuguesa, a história, as artes e a imprensa, com a finalidade de promover um incremento do intercâmbio entre os países de língua portuguesa.

Alves das Neves na sessão de abertura do III Encontro dos Intelectuais e Artistas da Diáspora e do II Encontro dos Poetas da Língua Portuguesa. (Arganil, 1997)
Lançamento 400 anos Padre Vieira: Imperador da língua portuguesa coordenado por João das Neves
In: A Comarca de Arganil nº 11340 (03.06.2003)

Em 2008, coordenou o “Colóquio Internacional 400 anos Padre Vieira, o Imperador da Língua Portuguesa”.

Desse seminário participaram 15 ensaístas brasileiros e portugueses, que tiveram seus textos reproduzidos no livro que João Alves das Neves coordenou e foi lançado em noite de gala no Consulado-Geral de Portugal em São Paulo. Já adoentado, Neves estava emocionado pelo interesse que a obra despertou.

“O Colóquio foi o maior evento realizado em São Paulo relativo aos 400 anos do Padre Antônio Vieira. Tive notícias de um encontro na USP, mas sem a presença de palestrantes portugueses. O nosso repercutiu bastante na época e agora se desdobra neste livro de inestimável valor”.

João Alves das Neves in Jornal Electrónico Portugal-Brasil

Editorial

A revista «Arganilia» de Veiga Simões

“A persistência é uma das muitas qualidades dos beirões, e em especial dos que nasceram na região serrana que tem o seu epicentro em Arganil – e esta publicação vem uma vez mais confirmá-la.” (…)

in: Arganilia n.1 de 1992

Lançamento da revista Arganilia nº 20
In: A Comarca de Arganil nº 11633 (08.06.2006)
In: A Comarca de Arganil n.º 10301 (22.07.1995)
In: A Comarca de Arganil n.º 11860 (26.11.2008)
In: A Comarca de Arganil n.º 10993 (26.02.2000)

(…) “Na verdade, o projecto da Revista Arganilia vem de longe, quando o então jovem advogado e escritor Alberto da Veiga Simões esboçou o projecto de um «anuário» que deveria chamar-se «Arganilia», «onde ficasse larga menção da vida pré-histórica da nossa região, da sua história, arqueologia, folclore, costumes, crenças e tradições, constituindo um quadro completo da nossa actividade através dos tempos». E nesse projecto, que foi divulgado n’A Comarca de Arganil de 25/7/1912, sugeria o autor o nome do Visconde de Sanches de Frias, que deveria ser o director da publicação e que poderia redigir uma monografia do concelho, ao mesmo tempo que sugeria, entre outros colaboradores, o dr. António de Vasconcellos, ao tempo professor da Universidade de Coimbra, e o dr. Vergílio Corrêa, «a cuja competência em matéria pré-histórica e arqueológica mestres eminentes rendem o devido preito».” (…)

in: Arganilia n.1 de 1992

(…) “Os anos passaram, alguns arganilenses defenderam o projecto – e um deles foi o Dr. A. J. de Vasconcelos Carvalho, que em 1946 propôs o Dr. Veiga Simões para a direcção de Arganilia – até que por volta de 1988, no decurso das comemorações do centenário do escritor, político e diplomata de Arganil, o projecto da revista voltou a ser ventilado, para começar a ser agora efectivado, através da divulgação de 29 cartas de Veiga Simões, cujo perfil se tem esfumado através dos tempos – pois são cada vez menos as pessoas que com ele conviveram ou, pelo menos, o conheceram.” (…)

in: Arganilia n.1 de 1992

In: O Jornal de Arganil n.º 4215 (17.09.2009)
In: A Comarca de Arganil n.º 10080 (27.01.1994)

(…) “Cumprir-se-á a revista Arganilia com a publicação de outros estudos relacionados com diversos aspectos da Cultura Regional. E continuaremos a divulgar novos trabalhos nas próximas edições, na esperança de que esta revista, no prosseguimento da sua rota, venha a tornar-se o órgão da anunciada Fundação Cultural Veiga Simões, cujos contornos estão a ser delineados por alguns que pretendem dar um novo impulso à acção que na área da Cultura deve ampliar-se não somente no Município arganilense mas em toda a região do alto distrito de Coimbra.

Conta este número inaugural com o apoio da Câmara Municipal de Arganil, ora presidida pelo Dr. Fernando Maia Vale, mas, a par dos participantes do Conselho Consultivo, desta publicação, temos de referir e agradecer a todos os que por diversos meios nos prometeram toda a colaboração possível, a fim de que vingue – finalmente! – o projecto Arganilia sonhada por Veiga Simões – hoje mais actual do que ontem.”

O editor.

Fundou e presidiu o Centro de Estudos Fernando Pessoa, através do qual organizou três encontros culturais sobre os países de língua portuguesa.

Em 2009, o Centro de Estudos Americanos Fernando Pessoa encerrou legalmente a sua atividade, no entanto João Alves das Neves rebatizou o grupo remanescente do Centro como “Círculo Fernando Pessoa” e fundou o blog “Revista Lusofonia – blog dos países de língua portuguesa” para onde passou a direcionar os textos.

2002 – IV encontro do Centro de Estudos Fernando Pessoa no Clube Português de São Paulo
2006 – Lisboa

“Como poeta ele foi realmente singular. E plural. (…) De manhã e à tarde, ele era o anónimo “correspondente estrangeiro”. Fora do escritório, era o poeta. E, quando poeta, desdobrava-se em várias “pessoas” – uma vezes era Fernando Pessoa – ele – mesmo, em outras era Alberto Caeiro, ou Álvaro de Campos, ou Ricardo Reis. E de cada vez que se transformava numa dessas “pessoas”, ele era original e diferente – em cada personalidade ele se mostrava um poeta uno e múltiplo, autónomo e colectivo.”

João Alves das Neves, in Simplificação de Fernando Pessoa, conferência no Clube Português (São Paulo), em 13.06.1968

“Há tantas maneiras de chegar quantas são também as de estar – um paralelo que pode ser estabelecido quando se fala do autor da Mensagem e dos heterónimos nas terras de Arganil.
Fernando Pessoa está connosco porque são inúmeros aqueles que, entre nós, o lêem e interpretam (…) Quando, há meses, o genealogista e heraldista José Caldeira nos informou que os antepassados de Fernando António Nogueira Pessoa em Montemor-o-Velho tinham parentes em Arganil, há cerca de dois séculos, considerámos o encontro do primeiro vínculo…”

In: Fernando Pessoa em Território Arganilense

2000 – Visita da Prof. Teresa Rita Lopes ao Clube Portugues de São Paulo

“João Alves das Neves foi o marido, o pai, o avô, o amigo que poucos têm tido a sorte de ter na breve vida que nos é dado viver. Como amiga, tive essa sorte. Fernando Pessoa também. Ao seu estudo e divulgação se dedicou durante toda a sua existência. Foi um militante cidadão da pátria língua portuguesa que era, para Pessoa, o sonhado Quinto Império. Poucos terão cumprido como o nosso querido João, com tanto empenho e júbilo, os deveres e os direitos dessa cidadania.”

Teresa Rita Lopes
Retirado de: http://revistalusofonia.wordpress.com/ (acedido em 10.04.2012)

Poderemos dizer que a paixão de João Alves das Neves foi o jornalismo. A profissão de jornalista atravessou toda a sua vida desde que a descobriu ainda em Lisboa.

Trabalhou em vários jornais e revistas portugueses, franceses e brasileiros, especializou-se em jornalismo tendo sido foi professor / investigador durante quase toda a sua vida.

O suplemento A Comarquinha, de A Comarca de Arganil, destinado aos jovens era uma publicação mensal dirigida por João Alves das Neves.

“Trata-se do primeiro suplemento voltado principalmente para as questões culturais da juventude da Beira-Serra”

João Alves das Neves

In: A Comarca de Arganil, n.º 10065 (21.12.93)
In: A Comarca de Arganil, n.º 6106 (02.02 67)
In: A Comarca de Arganil, nº 11820 (15.04.08)
In: A Comarca de Arganil, nº 11868 (21.01.09)
In: A Comarca de Arganil, n.º 11878 (01.04.09)
In: A Comarca de Arganil, nº 11868 (21.01.09)
In: A Comarca de Arganil, n.º 11596 (19.01.06)
In: O Jornal de Arganil, n.º 4218 (18.10.09)

João Alves das Neves faleceu a 12 de janeiro de 2012, no hospital de cuidados continuados Dr. Fernando Vale, em Arganil, tendo sido sepultado no cemitério de Coja.

Professor, escritor, embaixador da língua e cultura portuguesa e percursor da divulgação e valorização dos poetas e escritores da Beira-Serra, foi alvo de diversas homenagens pelo seu papel na vida cívica, intelectual e cultural quer em Portugal, quer no Brasil.

Em abril de 2012 foi evocado na XIX Feira do Livro de Arganil e em agosto do mesmo ano na II Feira do Livro de Coja.

In: A Comarca de Arganil nº 11973 (13.09.2021), p. 8

A 17 de agosto de 2012 o seu nome foi atribuído à Biblioteca do Clube Português de S. Paulo.

A 12 de janeiro de 2014 foi apresentada, no Pisão, a revista Arganilia nº 26 em homenagem a João Alves das Neves, o seu fundador e seu principal entusiasta.

DEPOIMENTOS

“João Alves das Neves, como outros que tão bem destacou e engrandeceu nestas páginas, é credor de uma homenagem muito além da toponímia ou de um efémero e isolado evento cultural. É merecedor de reflexão permanente e estudo contínuo. (…)”

Nuno Mata

“Louvar o Professor, Dr. João Alves das Neves, é exaltar o divulgador da cultura, homem possuidor de todas as boas virtudes: honestidade, vasta cultura literária, professor brilhante admirado por todos, amigo prestativo, preocupado com a língua portuguesa, bom chefe de família (…)”

Paulo Veiga

“[João Alves das Neves] personalidade ímpar, sabia ter pressa em tomar iniciativas que fomentassem o associativismo na comunidade lusa residente nos países de língua portuguesa, sem deixar de ter um olhar contemplativo pela arte, em especial literatura e músicas universais.”

Beatriz Alcântara

“João Alves das Neves foi uma personalidade que se preocupou com a divulgação da cultura e da literatura portuguesa no Brasil, estando ligado a inúmeras iniciativas nesse âmbito, muito em especial através do movimento associativo da comunidade. Tinha um especial interesse em Fernando Pessoa, cujo Centro de Estudos criou, em S. Paulo.

Morreu agora na sua terra beirã, de que sempre falava com saudade.”

Francisco Seixas da Costa

“João Alves das Neves foi o marido, o pai, o avô, o amigo que poucos têm tido a sorte de ter na breve vida que nos é dado viver. Como amiga, tive essa sorte. Fernando Pessoa também. Ao seu estudo e divulgação se dedicou durante toda a sua existência. Foi um militante cidadão da pátria língua portuguesa que era, para Pessoa, o sonhado Quinto Império. Poucos terão cumprido como o nosso querido João, com tanto empenho e júbilo, os deveres e os direitos dessa cidadania.”

Teresa Rita Lopes

Bibliografia

É autor de 13 livros de ensaio, fazendo parte da lista:

História Breve da Imprensa da Língua Portuguesa no Mundo; A Imprensa de Macau e as Imprensas de Língua Portuguesa no Oriente; Pedro Álvares Cabral, o descobridor do Brasil; As relações literárias de Portugal com o Brasil (1º vol.); Padre António Vieira: profeta do mundo novo; Temas Luso-Brasileiros; A Fabulosa peregrinação: aventuras de Fernão Mendes Pinto;

além de antologias e estudos acerca de Mário de Sá Carneiro, Pero Vaz de Caminha (Carta a El-Rey D. Manoel I de Portugal sobre o achamento do Brasil), Luís de Camões, Machado de Assis, Contistas portugueses modernos, Poetas Portugueses Modernos, Mestres do Conto Brasileiro, Graciliano Ramos, A Nova África e Poetas e Contistas Africanos de Expressão Portuguesa (os 2 últimos livros foram proibidos pela censura salazarista).

“Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: ‘Navegar é preciso, viver não é preciso” – avisou Fernando Pessoa. E foi com este espírito que fizemos o Dicionário de Autores da Beira-Serra.”

João Alves das Neves

Escrever a apresentação do livro de João Alves da Neves intitulado “Dicionário de autores da Beira-Serra” representa, para mim, uma dupla satisfação. Em primeiro lugar, porque se trata de um Amigo que, desde há muito, me habituei a admirar e a estimar; depois, porque o trabalho agora dado à estampa – mais um saído da sua brilhante pena – resultou de um labor de pesquisa levando a cabo ao longo de mais de vinte anos em jornais, arquivos e bibliotecas, transformando-se num instrumento de trabalho indispensável para todos aqueles que queiram conhecer melhor essa região, tantas vezes tão maltratada e esquecida pelos poderes públicos, mas tão rica de belezas naturais e de qualidades humanas.

Regina Anacleto

Bibliografia de João Alves das Neves sobre a obra de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa (1960), Fernando Pessoa e o Nacionalismo (conf. 1961), Simplificação de Fernando Pessoa (conf. 1968), Fernando Pessoa e o Brasil (comunicação, 1978), De Luís de Camões a Fernando Pessoa (expos., 1980), Paralelismos entre Camões e Pessoa (conf., 1981), Estudos Pessoanos no Brasil (com., 1985), Um Jornalista chamado Fernando Pessoa (Prémio Esso de Jornalismo – Divulgação Cultural (1988), Os estudos pessoanos no Brasil (1992), Comboio, saudades, caracóis (poemas de Fernando Pessoa para crianças – org., sel. e notas, 9 edições até 2008), Fernando Pessoa em território arganilense (1996), A saga das navegações e dos Descobrimentos na voz dos Poetas Camões e Pessoa (conf., 1964), Estatização, Monopólio, Liberdade e outros estudos sobre Economia e Administração (por Fernando Pessoa, ed. Em 1997 e 2004), Poesias ocultistas de Fernando Pessoa (1995 – 4 edições), Fernando Pessoa e a Comunicação Social (2003), Fernando Pessoa na Beira-Serra (2003) e Fernando Pessoa, Salazar e o Estado Novo (2009).

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