As Bibliotecas Públicas têm uma responsabilidade especial no apoio ao processo de aprendizagem da leitura e na promoção do livro e de outros materiais para crianças.
A biblioteca deve organizar actividades especiais para crianças, tais como sessões de conto e outras actividades relacionadas com os serviços e os recursos da biblioteca.
As crianças devem ser motivadas para a utilização da biblioteca a partir de muito cedo, já que tal tornará mais provável que continuem a ser utilizadores no futuro.
IFLA/UNESCO, 2001
Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando com mais de meia centena de obras. Representou as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizou conferências em universidades um pouco por todo o mundo.
Entre 1986 e 1987 foi diretora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Agustina Bessa-Luís foi distinguida com a Ordem de Sant’Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de “Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres”, atribuído pelo governo francês (1989) e ainda o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), relativo a 2001, com a obra “O Princípio da Incerteza – Jóia de Família”.
Recebeu ainda os prémios Vergílio Ferreira 2004, atribuído pela Universidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e o Prémio Camões 2004, o mais alto galardão das letras em português.
É em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea.
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, de quem foi amiga e com quem trabalhou de perto. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria.
Morreu dia 3 de junho de 2019, com 96 anos.
Fonte: Wook
Livros infantis disponíveis na Rede de Bibliotecas do concelho de Arganil:
Contos amarantinos
Ilustração de Manuela Bacelar. Editado pelo ASA, D.L. em 1997.
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A memória de giz
Ilustração de Teresa Dias Coelho. Editado pela Contexto, imp. em 1983.
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Dentes de Rato
Ilustração de Martim Lapa. Editado pela Guimarães Editores, D. L. em 1987.
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