O LABIRINTO DAS TREVAS de Lawrence Durrell
O psicanalista Hogarth considera que nada é tão susceptível de pacificar espíritos atormentados como o esplendor das paisagens mediterrânicas. Um cruzeiro à ilha de Creta e ao Egipto reunirá pois no paquete Europa alguns dos seus amigos e pacientes: o capitão Baird pretende esconjurar o fantasma que assombra as suas noites; Fearmax procura recuperar o seu poder mediúnico; o pintor Campion quer ultrapassar um certo número de bloqueios; e Graecen, enfim, vai tentar que o sol da Grécia lhe dê forças para suportar o veredicto que os médicos lhe comunicaram.
Todos eles fazem parte do grupo que desembarca perto de Cafalû, para visitar o labirinto cretense. Mas então, durante o passeio, um abatimento de rochas separa alguns membros do grupo do resto dos seus companheiros, e os turistas perdem-se no dédalo obscuro de galerias que atravessa toda a montanha.
A tentativa de sair do labirinto terá, para cada um deles, resultados tão diversos como surpreendentes. E a subtilíssima ironia desse verdadeiro pintor de almas que é Lawrence Durrell confere uma dimensão muito especial a esta aventura, ao mesmo tempo real e simbólica.
Fonte: contracapa do livro
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