PROUST ERA UM NEUROCIENTISTA de Jonah Lehrer

A criatividade artística pode antecipar as descobertas da ciência?

A pergunta serve de ponto de partida à obra “Proust era um neurocientista”, da autoria de Jonah Lehrer. O “livro trata de artistas que anteciparam as descobertas da neurociência. Trata de escritores, pintores e compositores que descobriram verdades acerca de mente humana – verdades reais, tangíveis – que a ciência está apenas a redescobrir. As suas imaginações previram os factos do futuro.”*

O pintor Cézanne, o compositor Igor Stravinsky, o cozinheiro Auguste Escoffier e os escritores Walt Whitman, George Eliot, Marcel Proust, Gertrude Stein e Virginia Woolf são as figuras escolhidas para destruir ideias feitas sobre a Arte e a Ciência. Estas 8 figuras têm em comum a ruptura com o instituído e a procura de uma outra consciência criativa nas respectivas artes.

“A moral deste livro é que somos feitos de arte e de ciência. Somos feitos da matéria dos sonhos, mas somos também apenas matéria. Actualmente sabemos o suficiente acerca do cérebro para nos apercebermos de que o seu mistério permanecerá para sempre. Como uma obra de arte, nós transcendemos a nossa matéria. A ciência precisa da arte para enquadrar o mistério, mas a arte precisa da ciência para que nem tudo seja um mistério. Nem a verdade em si é a nossa solução, porque a nossa realidade é plural.
Espero que estas histórias de descoberta artística demonstrem que qualquer descrição do cérebro exige ambas as culturas, a arte e a ciência. (…)”*

*Excertos da introdução

Para saber mais sobre esta obra consulte:

Proust era um neurocientista porCarla Maia de Almeida

A arte da antecipação de José Mário Silva