AS VÁRIAS FACES DE ÁLVARO CUNHAL

Esta exposição pretende lembrar umas das figuras marcantes do século XX em Portugal no mês em que passam 100 anos sobre o seu nascimento.

Álvaro Barreirinhas Cunhal nasceu na freguesia da Sé Nova, Coimbra a 10 de Novembro de 1913. Era filho de Avelino Henriques da Costa Cunhal e de Mercedes Barreirinhas Cunhal.
Em Março de 1961, Cunhal é eleito secretário-geral do PCP. Viveu no estrangeiro até 1974, tendo vivido em Moscovo, Praga e Paris. Fez viagens com regularidade e tornou-se uma figura respeitada do movimento comunista, participando frequentemente em congressos de partidos comunistas e em reuniões internacionais.
Álvaro Cunhal regressa a Portugal a 30 de Abril de 1974, integrando os I, II, III e IV Governos Provisórios como ministro sem pasta. Até 1992 manteve a liderança do PCP, cargo que viria depois a ser ocupado pelo seu sucessor Carlos Carvalhas. A partir desse momento, Álvaro Cunhal passa a presidente do Conselho Nacional do PCP.
Escreveu ao longo da vida diversos livros de índole política, como Rumo à Vitória (1964), O Radicalismo Pequeno-Burguês de Fachada Socialista (1970), Contribuição para o Estudo da Questão Agrária (1954), A Revolução Portuguesa Passado e Futuro (1976).
Já no campo do romance, publicou, sob o pseudónimo de Manuel Tiago, Até Amanhã, Camaradas (1975), Cinco Dias, Cinco Noites (1975), A Casa de Eulália (1997) e o livro de contos Fronteiras (1998), entre outros títulos. Só assumiu o seu pseudónimo oficialmente em Dezembro de 1994.
Álvaro Cunhal faleceu a 13 de Junho de 2005.

Exposição em 7 cartazes da responsabilidade da Biblioteca Municipal de Arganil.