João Alves das Neves (1927-2012), um pessoano amante da cultura portuguesa
Completaram-se, no passado dia 12 de janeiro, 10 anos sobre a morte de João Alves das Neves.
Nascido no Pisão de Coja, em 1927, cedo deixou a sua aldeia Natal onde realizou a instrução primária, para ir estudar em Lisboa, no Porto e em Paris, onde se formou em Jornalismo.
Trabalhou e colaborou em diversos jornais nacionais e em 1958 emigrou para o Brasil, tendo-se fixado em S. Paulo. Foi redator-editorialista do jornal Estado de S. Paulo e em simultâneo professor-pesquisador na Faculdade de Comunicação Social Cásper Libero.
Na década de 90 do século XX ministrou cursos na Escola Superior de Jornalismo e no Instituto Superior das Ciências da Informação e da Empresa (Porto). Viajando entre Portugal e o Brasil, visitando frequentemente a sua terra natal.
Fundou as revistas “Portugália” e “Comunidades de Língua Portuguesa” e a “revista cultural da Beira-Serra Arganilia” e fundou e presidiu também o Centro de Estudos Fernando Pessoa, através do qual organizou vários encontros culturais sobre os países de Língua Portuguesa.
Jornalista, ensaísta e escritor, João Alves das Neves foi acima de tudo um Homem de cultura, tendo deixado para a posteridade várias obras sobre literatura e também diversas sobre aspetos relacionados com a cultura e a história do Concelho de Arganil.
Como forma de assinalar a efeméride está patente, até dia 10 de fevereiro, no átrio da Biblioteca Municipal de Arganil a exposição “João Alves das Neves: um pessoano amante da cultura portuguesa”. Visite-a e descubra mais sobre a vida e obra desta personalidade arganilense que dedicou a sua vida às letras e à cultura.